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A Bahia[5][6][8][9] é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada ao sul da região Nordeste e é o maior estado da região, fazendo limites com 8 outros estados federados brasileiros, a saber: Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Piauí (N); Tocantins e Goiás (O); Minas Gerais e Espírito Santo (S). A leste, é banhada pelo Oceano Atlântico e tem, com 900 kms a mais extensa costa de todos os estados do Brasil com acesso ao Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 564 692,669 km², sendo pouco maior que a França. Dentre os estados nordestinos, a Bahia é o maior, o mais rico e o estado que mais recebe turistas.
A capital estadual é Salvador. Além dela, há outras cidades influentes como as capitais regionais Feira de Santana, Vitória da Conquista, a conurbação formada por Itabuna e Ilhéus, Barreiras e a conurbação entre Juazeiro e Petrolina,[10] esta última é um município pernambucano e "núcleo" junto com Juazeiro da RIDE Pólo Petrolina e Juazeiro. A essas somam-se por sua população e importância econômica, três municípios integrantes da Grande Salvador: Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho; e os municípios interioranos de Alagoinhas, Jequié, Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Paulo Afonso.
Parte mais antiga e primeiro núcleo de riqueza açucareira da América portuguesa, recebeu a Bahia imenso contingente e enorme influência de trabalhadores compulsórios africanos, trazidos pelos colonizadores europeus para seus engenhos e fazendas, em especial do Golfo da Guiné, das antigamente chamadas costas dos escravos, da pimenta, do marfim e do ouro, no oeste africano, com destaque para o país iorubá e o antigo reino de Daomé. Diferentemente disso, muito depois, o Rio de Janeiro recebeu escravos de Angola e Moçambique. Assim a influência da cultura africana na Bahia permanece em destaque, na música, na culinária, na religião, no modo de vida de sua população, não só ao redor de Salvador e Recôncavo baiano, mas principalmente em toda a longa e bela costa baiana. Um dos símbolos mais importantes do estado, é a da negra com o tabuleiro de acarajé, vestida de turbante, colares e brincos dourados, pulseira, saias compridas e armadas, blusa de renda e adereços de 'pano da costa', a típica 'baiana'.
Foi na Bahia, entre Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro, que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou, no ano de 1500, marcando o descobrimento do Brasil. Em 1º de novembro de 1501, o navegante genovês Américo Vespúcio, a serviço da Coroa portuguesa, descobriu/batizou a baía de Todos-os-Santos, maior reentrância de mar no litoral desde a foz do Rio Amazonas até o estuário do Rio da Prata. A povoação formada nessas margens tornou-se a primeira sede do governo-geral em março de 1549 com a chegada do fidalgo Tomé de Sousa, a mando do rei D. João III de Portugal para fundar a que seria, pelos próximos 214 anos, a cidade-capital da América Portuguesa.
É conhecida como a "A terra da felicidade", isso por causa de sua população alegre e festiva, fatos que contribuem para o seu alto potencial turístico, que vem sendo muito explorado através de seu litoral, o maior do Brasil, da Chapada Diamantina, do Recôncavo e de outras belezas naturais e de valor histórico e cultural.
Apesar de ter a sexta maior economia do Brasil, com o PIB superior a 90 bilhões de reais, são quase sete mil reais de PIB per capita. Isso gera o quadro em que a renda é mal distribuída, e se reflete no IDH: 0,742 em 2005, o nono pior do Brasil, equivalente ao IDH de 2005 do Sri Lanca, que é o 99º do mundo com 0,743. Além do IDH, reflete também na esperança de vida de 71,4 anos, 12º em 2005 no Brasil, na mortalidade infantil de 34,5 mortes em 2007-2008 a cada mil nascidos, 7º pior do Brasil, e no analfabetismo de 15% da população baiana, 8º pior do Brasil em 2006.
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